sábado, 31 de outubro de 2009

Sorria mesmo que seu coração esteja partido.

Um grande rabino disse uma vez que a aparência de uma pessoa é um "domínio público". O que significa que temos a obrigação de sorrir, mesmo que estejamos tristes interiormente. Vivemos em um mundo com outras pessoas, assim sendo, nossa face pode afetar o humor do outro ser humano. A alegria é contagiosa. Temos a obrigação de fazer os outros se sentirem felizes e não fazê-los se sentirem tristes.

E o espelho do mundo nos dá o que mostramos a ele "como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem" (Provérbios 27:19). Se lançar um sorriso ao próximo, ele lhe devolverá o sorriso e você, por sua vez, vai sentir uma mudança em seu estado interno.

Alguns dizem que sorrir quando se está triste é "falsidade". Contudo, é falsidade negar que nós humanos precisamos um pouco dela e de um pouco de "exterioridade" para nos ajudar a passar pelas dificuldades da vida. É um erro negar que "o exterior desperta o interior".

Houve um estudo feito uma vez em que crianças com Síndrome de Down foram treinadas a sorrirem, mesmo sendo algo forçado, um sorriso plástico. Contudo, o resultado do estudo mostrou que as outras pessoas lhes trataram melhor, o que fez com que se sentissem melhores em relação a si mesmas, o que as fez sorrir naturalmente.

Quem disse que o sentimento de tristeza e apatia é o nosso estado de espírito verdadeiro? Ninguém nasce assim. Você pode sacudir a apatia. Levante. Pule. Grite com toda a força de seus pulmões.

Não estamos falando de um estilo de vida hipócrita. Falamos do ato de usar algo externo para despertar algo interno, mesmo se demorar um bom tempo para que esse lado interno se destaque e venha naturalmente.

Então, aprenda a usar o "externo" para despertar o "interno" e um dia, você se verá vivendo com a imagem que projetou para si mesmo, o que, por sua vez, o fará se sentir melhor e o ajudará a ser uma pessoa melhor.

As estatísticas dadas e outras podem ser encontradas em "Who are the real givers?", de Jonathan Rosenblum, Jerusalém Post. 15 de Novembro de 2002.

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